quinta-feira, 10 de março de 2016

TRABALHO EM ALTURA - TALABARTE



É um elemento de conexão entre o Cinto Tipo Paraquedista e o ponto de ancoragem. Deve estar acima do nível da cintura do trabalhador, ajustado a modo a restringir a altura de queda e assegurar-se que, em caso de ocorrência, minimize as chances de o individuo colidir com estrutura inferior.

Os talabartes dividem-se em dois modelos com relação à sua estrutura: os simples e os duplos.

Os simples são utilizados em situações onde o trabalhador não terá de soltar-se de um dispositivo de ancoragem para se conectar a outro.
MULT 1895F

O talabarte duplo é utilizado em situações em que exista a necessidade de deslocamento por estruturas, sem uma linha de vida ou através de pontos fixos de ancoragem.

MULT 1892B
Uso do talabarte duplo - em andaimes, escadas verticais.




Este equipamento pode ser fabricado de formas diferentes e por meio de materiais diferentes. Dependendo de sua função, pode ser confeccionado em poliéster, nylon, poliamida, entre outros. Além disso, o gancho ainda apresenta dupla trava para aumentar a segurança do trabalhador.

MULT 1892G

O ABS

O absorvedor de impacto pode ser no formato de “pacote” onde a fita especial rompe-se após uma queda gerando um mecanismo de desaceleração. Em alguns produtos esse efeito pode ser alcançado durante o rasgamento da costura em fitas tradicionais, em outras situações a absorção de energia se dá em fitas especiais produzidas para esta finalidade.

MULT 1892





Dispositivo de conexão entre o cinto de segurança e o ponto de ancoragem destinado a construir um suporte para posicionamento ou restringir a movimentação do usuário.

MULT 0004
Uso do talabarte de posicionamento - MG CINTO



O talabarte é um equipamento que salva pessoas todos os dias. O cuidado com a manutenção deve ser cauteloso. Se o equipamento apresentar avarias o mesmo deverá ser inutilizado.


Reuly
SEGURANÇA NO TRABALHO 
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sexta-feira, 4 de março de 2016

DICAS DE SEGURANÇA - PROTEÇÃO EM ALTURA - CINTO DE SEGURANÇA


Agora vamos conhecer um pouco sobre um cinto de segurança. 

No mercado existem vários modelos de cintos, cada um para uma certa atividade. Analisar a atividade fim, perceber os riscos antes de adquirir um cinto são atividades fundamentais para comprar o equipamento certo a sua necessidade e evitar imprevistos.

Qualquer cinto tem peças que são padronizadas, como fivelas de ajuste, argolas e laços. O tipo de material confeccionado, o número de argolas, fivelas, ajustes e inserção de acessórios variam de caso a caso.

Laços | Argola - Elementos de engate para proteção contra queda,  conexão com o talabarte ou trava quedas.

Fivelas de ajuste - servem para regular o tamanho do cinto na medida da pessoa que vai utilizar. 

Um modelo simples de mercado bem utilizado no ramo de construção civil seria o modelo MULT 1884B da marca MG CINTO.



Cinto acoplado com talabarte.
Com uma argola dorsal acoplada a um talabarte esse equipamento evita a queda do trabalhador. Se caso o colaborador venha a escorregar o cinto vai segura-lo pela argola dorsal. Assim as regulagens devem estar bem ajustadas para evitar que o indivíduo se solte com o impacto.








Vejamos no vídeo como colocar um cinto corretamente.


Hoje contamos com uma grande variedade de cintos, para diversas situações como cintos para eletricistas, com bolsos, anti chamas, com mais argolas (laterais para ter mais pontos de ancoragem – trabalhos em andaimes, escadas), com proteção lombar, fivelas nos ombros (espaço confinado, telecom), etc..


Antes de comprar, consulte o técnico de segurança, estude, teste, busque mais informações, pense no que pode acontecer. Use o  conhecimento para proteger a vida.

Reuly
SEGURANÇA NO TRABALHO 
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quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

TRABALHO EM ALTURA - INTRODUÇÃO


A queda de pessoas e de materiais são as principais causas de mortes no trabalho em altura no Brasil. Para o trabalhador, a prevenção é a melhor forma de evitar acidentes e garantir a sua integridade física. Já, para a empresa, a prevenção representa o cumprimento das leis, a economia de recursos e, principalmente, o respeito à vida.

NR-35
Esta Norma estabelece os requisitos mínimos e as medidas de proteção para o trabalho em altura, envolvendo o planejamento, a organização e a execução, de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores envolvidos direta ou indiretamente com esta atividade.”

De acordo com a norma considera-se trabalho em altura toda atividade executada acima de 2 metros de altura do nível inferior.

Trabalhos em escadas, fachadas, telhados, andaimes, torres, postes entre outros.

RISCOS A SEREM ANALISADOS:
- a queda do trabalhador
- queda de materiais
- choque elétrico
- condições de tempo. (Chuva, calor, vento, raios, neblina, etc..)
- choque elétrico

LEGISLAÇÃO

Além da NR-35 outras normas devem ser seguidas em âmbito nacional:
- NR-18 – Condições de meio ambiente de trabalho na indústria da construção
- NR-6 – equipamento de proteção individual.
- NBR15475 - acesso por corda – qualificação e certificação de pessoas.
- NBR15595 – acesso por corda – procedimento para aplicação do método.

Antes do serviço

Antes de começar qualquer procedimento é necessário avaliar quatro fatores:

1 – Analise de risco – (treinamento, equipamentos, clima, gases, plano de emergência, transito de pessoas no local, outros trabalhos ocorrendo no local)
2 – permissão para o trabalho (relação de envolvidos, análise de risco, requisitos mínimos a serem atendidos.)
3 – sinalização e isolamento do local (cones, fitas zebradas, placas de sinalização)
4 – plano de emergência – os possíveis cenários de situações que foram analisadas na análise de risco com detalhes dos recursos a serem usados como resposta do acidente. Os trabalhadores autorizados devem conhecer e aptos a adotar tais medidas.

EPC e EPI

No trabalho em altura é comum a utilização de dois tipos de equipamentos:

EPI – equipamento de proteção individual;
EPC – equipamento de proteção coletiva.

Alguns exemplos de EPC são: corrimão, quarda-copo, linha de vida, fitas sinalizadoras, cones, placas, protetor solar, etc..

Alguns exemplos de EPI utilizados são: Cinto paraquedista, talabarte, capacete, luvas, botinas, óculos de proteção e outros a depender da necessidade.

EPC – para a proteção de segurança enquanto um grupo de pessoas realiza uma atividade.
EPI – dispositivo ou produto utilizado pelo trabalhador destinado a proteção de riscos que ameaçam a saúde no trabalho.

Alguns detalhes dos EPI’s



Capacete – deve possuir jugular para que não caia. Classe B se houver risco elétrico.

Cinto de segurança – Retém o usuário em caso de queda. É composto por fibras sintéticas, fivelas de ajuste e elementos de engate para a conexão com talabarte e ponto de ancoragem.







Talabarte – fica entre o cinto de segurança e o ponto de ancoragem. Deve estar acima da cintura do trabalhador, ajuda a restringir a altura da queda e visa assegurar a diminuição de chance de colisão com uma estrutura inferior.

Ponto de ancoragem – ponto destinado a suportar a carga de pessoas para a conexão de dispositivos de segurança (talabarte, cabos de aço, cordas, trava quedas.)

Trava quedas – é usado em cabos de aço ou cordas. Tem a função de bloquear automaticamente a queda.
Absorvedor de energia – conhecido como “ABS”, tem como função absorver a força de impacto causada por uma queda, diminuindo o potencial de lesão em caso de queda.


Cordas – Geralmente são feitas de poliamida e poliéster (fibras sintéticas). Podem ser estáticas ou dinâmicas (capacidade de alongamento das fibras). DICA – é importante ter um prontuário com histórico de utilização da corda – essa medida ajudará no controle da vida útil.





Manutenção dos EPI’s

Antes de começar qualquer atividade, deve ser efetuado a inspeção rotineira de todos os EPI’s, acessórios e sistemas de ancoragem. Qualquer material que apresentar algum tipo de desgaste, degradação, rachadura, deformação ou simplesmente duvidas a sua eficácia devem ser inutilizados e descartados. Exceto se a sua restauração está prevista nas normas.

Siga as recomendações do fabricante para higienização do EPI.

Conclusões

Mantenha-se sempre atento as variações das condições iniciais de trabalho. Na segurança do trabalho não se deve ter dúvidas do que está usando ou que está acontecendo no local de trabalho. A responsabilidade de segurança de outros e a sua está nas suas mãos. Preserve vidas.

Reuly
SEGURANÇA NO TRABALHO 
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sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

DICAS: LUVAS DE ALTA TEMPERATURA




Cada luva existente no mercado foi feita com uma finalidade. Umas com uma variedade bem flexível de utilidades e outras feitas sob medida. Para que não tenha dor de cabeça e principalmente evite prejuízos há alguns fatores importantes a se considerar quando se trabalha com altas temperaturas. Tais como:

ü Qual a temperatura a ser trabalhada?
ü Qual produto a ser manuseado?
ü Qual o tempo de contato?

Quanto maior a temperatura, tempo de contato maior o risco de acidentes. Pouco tempo de contato e menores temperaturas requerem luvas menos robustas. Hoje temos no mercado luvas que suportam até 800ºc.

Quando o material a ser trabalhado for liquido é necessário optar por uma luva impermeável, normalmente a base de silicone.

Luvas de silicone – são produtos de alta durabilidade, esta luva possui uma excelente relação custo versus benefício. Seu desenho é ideal para o trabalho com formas e bandejas. Não contamina o produto trabalhado, é de fácil higienização, e atende às normas e necessidades da indústria alimentícia. Podem suportar até 250ºc.



Indicado para: Indústrias alimentícias, panificadoras, cozinhas, restaurantes e refeitórios industriais, lavanderia industrial (retirar roupas das secadoras), autoclave, trabalhos com vapor d'água, movimentação de massa na indústria de balas e doces.

No mercado também temos as luvas confeccionadas em grafatex de aramida.

As luvas são confeccionadas em grafatex de aramida com forro em algodão tipo grafatex em diversos comprimentos.

As luvas protegem os usuários em diversos tipos de atividades e são adequadas para resistência a temperaturas altas, não propagam chamas, sendo que, com revestimento simples, podemos obter segurança a temperaturas de 250 graus.



Outra possibilidade das luvas é revesti-las com grafatex de aramida sem forro com borracha nitrílica que além de propiciar segurança a materiais quentes, proporciona uma melhor proteção a riscos de abrasão, corte, sujidades de óleo ou graxa nos processos metalúrgicos, em operações de chaparias e operações de soldagem a ponto.

O maior diferencial desta luva é a durabilidade, com vida útil até 3 vezes maior comparada as luvas de raspa.

Indicado para:
Indústria de vidro; Siderurgia e fundições; Cozinhas industriais; Indústria de cerâmicas.

En 407

Todas as luvas de trabalhado em alta temperatura são regidas pela norma EM. 407. Esta norma define os requisitos a que deve obedecer uma luva de proteção contra riscos térmicos.

Pictograma
Níveis de proteção
1
2
3
4
Unidades
http://www.farcol.pt/images/stories/Pictogramas/luvas/Calor_Fogo.png

ABCDEF

A
Combustão (período durante o qual a luva continua em combustão após a extinção da chama)
>120
<120
<25
<5
Segundos
B
Calor de contato (temperatura até à qual o utilizador não sente dor) (Contato com o objeto durante 15 segundos)
100
250
350
500
ºC
C
Calor convectivo (período durante o qual a luva adia a transmissão do calor)
4
7
10
18
Segundos
D
Calor radiante (tempo necessário para a luva atingir uma determinada temperatura)
5
30
90
150
Segundos
E
Salpicos metal fundido (nº de gotas necessárias para a luva atingir uma determinada temperatura)
5
15
25
35
Gotas
F
Projeções metal fundido (quantidade de projeções necessárias para deteriorar a luva)
30
60
120
200
Gramas




Assim quando você comprar uma luva e vier com esse pictograma você saberá quais são os pontos fortes e fracos.


4 - Resistência ao fogo
2 - Resistência ao calor de contato
4 - Resistência ao calor convectivo
2 - Resistência ao calor radiante
X - Resistência a pequenas projeções de metais em fusão
X - Resistência a grandes projeções de metais em fusão


O X representa que esse produto não tem finalidade ou não foi testado para essas situações.

“A temperatura disponibilizada na descrição das luvas está de acordo com os ensaios da norma EN 407 para contato intermitente (em segundos), realizados em ambiente controlado de laboratório. A eficácia da luva dependerá de vários fatores como o peso, tempo de contato e temperatura do material manipulado. Recomendamos a realização de um teste preliminar a fim de se certificar de que a luva é adequada às condições reais de utilização.

Conclusões


Luvas são os equipamentos de grande importância e complexidade. Busque o máximo de informações sobre o produto antes de comprar. A prevenção do acidente deve ser o fator dominante na hora de comprar um produto. Não tenha dúvidas que o equipamento que você está usando/ adquirindo seja perfeito para a situação.

Reuly
SEGURANÇA NO TRABALHO 
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