quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

TRABALHO EM ALTURA - INTRODUÇÃO


A queda de pessoas e de materiais são as principais causas de mortes no trabalho em altura no Brasil. Para o trabalhador, a prevenção é a melhor forma de evitar acidentes e garantir a sua integridade física. Já, para a empresa, a prevenção representa o cumprimento das leis, a economia de recursos e, principalmente, o respeito à vida.

NR-35
Esta Norma estabelece os requisitos mínimos e as medidas de proteção para o trabalho em altura, envolvendo o planejamento, a organização e a execução, de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores envolvidos direta ou indiretamente com esta atividade.”

De acordo com a norma considera-se trabalho em altura toda atividade executada acima de 2 metros de altura do nível inferior.

Trabalhos em escadas, fachadas, telhados, andaimes, torres, postes entre outros.

RISCOS A SEREM ANALISADOS:
- a queda do trabalhador
- queda de materiais
- choque elétrico
- condições de tempo. (Chuva, calor, vento, raios, neblina, etc..)
- choque elétrico

LEGISLAÇÃO

Além da NR-35 outras normas devem ser seguidas em âmbito nacional:
- NR-18 – Condições de meio ambiente de trabalho na indústria da construção
- NR-6 – equipamento de proteção individual.
- NBR15475 - acesso por corda – qualificação e certificação de pessoas.
- NBR15595 – acesso por corda – procedimento para aplicação do método.

Antes do serviço

Antes de começar qualquer procedimento é necessário avaliar quatro fatores:

1 – Analise de risco – (treinamento, equipamentos, clima, gases, plano de emergência, transito de pessoas no local, outros trabalhos ocorrendo no local)
2 – permissão para o trabalho (relação de envolvidos, análise de risco, requisitos mínimos a serem atendidos.)
3 – sinalização e isolamento do local (cones, fitas zebradas, placas de sinalização)
4 – plano de emergência – os possíveis cenários de situações que foram analisadas na análise de risco com detalhes dos recursos a serem usados como resposta do acidente. Os trabalhadores autorizados devem conhecer e aptos a adotar tais medidas.

EPC e EPI

No trabalho em altura é comum a utilização de dois tipos de equipamentos:

EPI – equipamento de proteção individual;
EPC – equipamento de proteção coletiva.

Alguns exemplos de EPC são: corrimão, quarda-copo, linha de vida, fitas sinalizadoras, cones, placas, protetor solar, etc..

Alguns exemplos de EPI utilizados são: Cinto paraquedista, talabarte, capacete, luvas, botinas, óculos de proteção e outros a depender da necessidade.

EPC – para a proteção de segurança enquanto um grupo de pessoas realiza uma atividade.
EPI – dispositivo ou produto utilizado pelo trabalhador destinado a proteção de riscos que ameaçam a saúde no trabalho.

Alguns detalhes dos EPI’s



Capacete – deve possuir jugular para que não caia. Classe B se houver risco elétrico.

Cinto de segurança – Retém o usuário em caso de queda. É composto por fibras sintéticas, fivelas de ajuste e elementos de engate para a conexão com talabarte e ponto de ancoragem.







Talabarte – fica entre o cinto de segurança e o ponto de ancoragem. Deve estar acima da cintura do trabalhador, ajuda a restringir a altura da queda e visa assegurar a diminuição de chance de colisão com uma estrutura inferior.

Ponto de ancoragem – ponto destinado a suportar a carga de pessoas para a conexão de dispositivos de segurança (talabarte, cabos de aço, cordas, trava quedas.)

Trava quedas – é usado em cabos de aço ou cordas. Tem a função de bloquear automaticamente a queda.
Absorvedor de energia – conhecido como “ABS”, tem como função absorver a força de impacto causada por uma queda, diminuindo o potencial de lesão em caso de queda.


Cordas – Geralmente são feitas de poliamida e poliéster (fibras sintéticas). Podem ser estáticas ou dinâmicas (capacidade de alongamento das fibras). DICA – é importante ter um prontuário com histórico de utilização da corda – essa medida ajudará no controle da vida útil.





Manutenção dos EPI’s

Antes de começar qualquer atividade, deve ser efetuado a inspeção rotineira de todos os EPI’s, acessórios e sistemas de ancoragem. Qualquer material que apresentar algum tipo de desgaste, degradação, rachadura, deformação ou simplesmente duvidas a sua eficácia devem ser inutilizados e descartados. Exceto se a sua restauração está prevista nas normas.

Siga as recomendações do fabricante para higienização do EPI.

Conclusões

Mantenha-se sempre atento as variações das condições iniciais de trabalho. Na segurança do trabalho não se deve ter dúvidas do que está usando ou que está acontecendo no local de trabalho. A responsabilidade de segurança de outros e a sua está nas suas mãos. Preserve vidas.

Reuly
SEGURANÇA NO TRABALHO 
EPI GOIÂNIA | EPI GO | EPIS 

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